Proifes-Federação e Apufsc-Sindical se reúnem com equipe de transição da Educação do Governo Lula para apresentar propostas

Federação apresentou sua pauta emergencial, aprovada em reunião do Conselho Deliberativo. Representantes da Apufsc participaram do encontro virtualmente

Nesta quarta-feira, dia 23, o Proifes-Federação se reuniu com representantes da equipe de transição do novo Governo Federal na Educação para apresentar a pauta emergencial aprovada pelo Conselho Deliberativo da entidade. O encontro, que aconteceu de maneira híbrida, foi liderado pelo presidente da federação, Nilton Brandão, e pelo integrante da equipe de transição Leonardo Barchini. O presidente da Apufsc, José Guadalupe Fletes, e o ex-presidente Carlos Alberto Marques (Bebeto) participaram da reunião virtualmente representando o sindicato.

::: Acesse a pauta emergencial aprovada pelo Conselho Deliberativo do Proifes

Brandão apresentou a federação à equipe de transição, elencando as conquistas obtidas durante os 15 anos de história da entidade. O presidente do Proifes falou sobre o atual cenário da educação no país e colocou a federação como uma entidade capaz de ajudar na transformação desse cenário: “Temos consciência de que na pauta há demandas que podem ser resolvidas a curto, médio e longo prazo. O avanço da educação passou pelo nosso debate, e é importante entendermos a realidade do momento para contribuirmos de forma efetiva com o grupo de transição, abrindo um espaço de diálogo entre o corpo docente das universidades, institutos federais e o Executivo, construindo um espaço propositivo com diálogos propícios para futuras negociações.”

Reunião aconteceu de maneira híbrida, presencialmente na sede do Proifes-Federação, em Brasília, e por videoconferência (Foto: Proifes-Federação/Divulgação)

Em sua participação, a Apufsc-Sindical sugeriu uma proposta de estrutura para o Ministério da Educação (MEC). “Penso que a estrutura do MEC deve refletir uma visão do seu papel articulador, dinamizador e garantidor de um Sistema Nacional de Educação. Um tripé importante deveria ser esse próprio Sistema Nacional, o CNE [Conselho Nacional de Educação], hoje dominado pela representação privada, e o MEC, com suas políticas de valorização da ciência, de acesso e inclusão educacional e alfabetização, inclusive alfabetização científica e tecnológica. O processo de reconstrução da educação pública do país precisa ser um processo vivo, incluindo pessoas e instituições, e não algo burocrático”, pontuou o ex-presidente do sindicato, Carlos Alberto Marques.

O Proifes-Federação apresentou todas as propostas elaboradas em sua última reunião do Conselho Deliberativo, que aconteceu nos dias 11 e 12 de novembro. O grupo de transição, conduzido durante a reunião por Leonardo Barchini, garantiu que as demandas apresentadas pela federação estarão no relatório que irá compor o diagnóstico do cenário da educação brasileira para que o novo Governo atue de maneira efetiva. “É importante termos uma consciência, de primeiro momento, do que é urgente para inserirmos na pauta e construirmos um diálogo firme com as entidades representativas de grande influência como o Proifes”, afirmou Barchini.

“Nosso papel enquanto uma federação de sindicatos é da atuação de modo autônomo e independente para levar os interesses da categoria, que nesse ato era através da pauta emergencial, e defender todas aquelas propostas em defesa da educação pública gratuita de qualidade”, avaliou Bebeto sobre o encontro.

Imprensa Apufsc, com informações do Proifes-Federação