A crise profunda no MEC e o tamanho do desafio para 2023

Repórter do Globo em Brasília, Paula Ferreira explica a atual situação do Ministério da Educação, o diagnóstico da equipe de transição sobre o setor e os maiores problemas da pasta

O bloqueio recente de verbas do orçamento do Ministério da Educação foi o mais novo capítulo de um roteiro frequente no governo Bolsonaro. O corte gerou preocupação em estados e municípios a respeito da compra de livros didáticos para o ano que vem e já teve impacto sobre o pagamento de bolsas.

Após o represamento que chegou a quase R$ 1,5 bilhão, o ministro da Educação, Victor Godoy, anunciou a liberação de R$460 milhões . A medida, ainda que seja um respiro após uma sequência de notícias negativas, ainda está aquém daquilo que a equipe de transição avalia como necessário para o MEC. Os cálculos do grupo estimam que a área precisa de algo entre 12 e 15 bilhões de reais a mais no orçamento de 2023 para funcionar de maneira ao menos satisfatória.

No programa Ao Ponto desta segunda-feira, 12, a repórter do Globo em Brasília Paula, Ferreira explica a atual situação do Ministério da Educação e mostra o diagnóstico da equipe de transição sobre o setor. Ela também fala dos nomes cotados para assumir a pasta no futuro governo Lula.

Ouça na íntegra: O Globo