Professora da UFSC é a única representante de SC em grupo de trabalho que combate discurso de ódio

Antropóloga Letícia Cesarino é pesquisadora e professora da UFSC e integra GT no Ministério dos Direitos Humanos, destaca o NSC Total

A antropóloga Letícia Cesarino, pesquisadora e professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), afirma que a internet nos moldes atuais tem submetido os usuários a mundos distintos, em que sequer os fatos são compartilhados. A infraestrutura da rede tem também privilegiado a desinformação, ecoando em episódios de extremismo e de violência política, como os ataques a Brasíla em 8 de janeiro.

Para restabelecer um mundo compartilhado — com opiniões distintas, mas ao menos baseadas em fatos semelhantes — e desinflamar diferenças da vida offline, Cesarino propõe medidas de regulação da internet, o que deve apresentar ao recém-criado grupo de trabalho do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) de combate ao discurso de ódio e ao extremismo, no final de fevereiro.

Ela é a única representante de Santa Catarina na equipe de caráter consultivo, com especialistas de todo o país e figuras públicas da internet, como o influenciador Felipe Neto.

Letícia Cesarino (Foto: Arquivo Pessoa)

Em janeiro, a pesquisadora da UFSC já havia sido convidada para outro grupo de trabalho para a formulação de políticas públicas, da Advocacia-Geral da União (AGU), com foco em desinformação.

Leia na íntegra: NSC Total