Bancas para identificar cotistas negros chegam a todas as universidades federais

Levantamento do MEC mostra que, neste ano, a heteroidentificação atingiu as 69 instituições de ensino mantidas pelo governo federal, segundo a Folha

As bancas de heteroidentificação, formadas com o propósito de conferir se os estudantes que se beneficiaram de cotas para negros são realmente pretos ou pardos, chegaram neste ano a todas as universidades federais brasileiras.

Relatório do Ministério da Educação (MEC), obtido com exclusividade pela Folha, aponta que, em 2024, esse mecanismo de verificação chegou à totalidade das 69 instituições de ensino superior mantidas pelo governo federal. De acordo com o levantamento, em 2018 eram apenas 16 universidades federais que faziam a heteroidentificação.

No ano passado, quando o levantamento do MEC começou a ser feito, as bancas já haviam sido implementadas em 66 universidades federais, e agora chegaram a todas. As três últimas que ainda não haviam adotado as bancas e o fizeram neste ano, segundo a pesquisa, foram a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Universidade Federal de Rondônia (Unir) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Leia na íntegra: Folha de S.Paulo