UFSC espera desbloqueio total do orçamento de 2021 na semana que vem

Com a sinalização do governo de que os recursos serão desbloqueados, universidade recompôs os repasses mensais aos Centros de Ensino

O governo federal sinalizou às universidades federais que vai liberar integralmente a parcela do orçamento de 2021 que estava bloqueada – cerca de R$ 12 milhões. Com essa liberação, a UFSC poderá usar 100% das verbas de custeio previstas para este ano. Embora seja uma boa notícia, o descontingenciamento resolve apenas uma das preocupações da universidade, já que o orçamento de 2021 continua com um corte de 18% em relação ao do ano passado, que já era menor.

Com a expectativa de liberação na semana que vem, a UFSC enviou nesta sexta-feira (30) aos diretores dos Centros de Ensino um Ofício Circular comunicando a liberação de valores que estavam bloqueados para as unidades e a recomposição total dos repasses mensais. “Nos antecipamos para que os centros possam se planejar e tenham tempo para fazer uso dos recursos, pensando também que futuramente teremos uma retomada presencial com o avanço da vacinação”, diz Fernando Richartz, secretário de Planejamento da UFSC.

Portanto, mesmo com o bloqueio, a Seplan voltou a liberar valores integrais dos “duodécimos” (parcelas mensais do orçamento pago aos Centros de Ensino para custeio das atividades de ensino, pesquisa e extensão). Por hora, a UFSC manterá a mesma base orçamentária de 2020 nos repasses às unidades. Em relação aos meses de janeiro a abril de 2021, nos quais houve repasse menor às unidades, a recomposição foi feita integralmente nesta sexta-feira.

“Mesmo depois desse desbloqueio anunciado pelo governo federal, o nosso orçamento de custeio será de R$ 115 milhões em 2021, frente a R$ 140 milhões em 2020. Nós comemoramos a liberação, mas sabendo que nosso orçamento total será inferior ao do ano passado”, diz o secretário. Segundo ele, as universidades já estão pressionando os parlamentares para que o orçamento do ano que vem seja recomposto, uma vez que a retomada do ensino presencial vai exigir uma série de medidas que dependem de mais recursos.

Imprensa Apufsc