Bebeto Marques atua no Conselho como representante do Fórum Nacional de Educação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta terça-feira, dia 16, da 10ª Reunião do Conselho de Participação Social (CPS), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Durante o encontro, foi assinada a portaria de recondução dos membros do Conselho – em sua totalidade oriundos da sociedade civil –, e conduzidos o balanço das atividades do ano de 2025, análise de conjuntura política e planejamento para 2026. O presidente da Apufsc-Sindical e diretor de Políticas Educacionais do Proifes-Federação, Bebeto Marques, é membro do Conselho como representante do Fórum Nacional de Educação (FNE). Ele esteve presente na reunião em Brasília.

“Nesses três anos, nós fizemos coisas que pareciam impossíveis de ser feitas nesse país. Eu tenho orgulho, muito orgulho, de ter conseguido chegar aqui numa situação altamente confortável do ponto de vista da economia, do ponto de vista das conquistas sociais e do ponto de vista dos avanços democráticos”, celebrou Lula.
O Conselho Nacional de Participação Social, criado em 2003, assessora a Presidência da República no diálogo com setores organizados da sociedade civil. O objetivo é incentivar e promover a participação social nas políticas públicas, aproximando o governo da população. O órgão reúne representantes de 68 entidades.
Em seu discurso, o presidente Lula também sugeriu que no próximo ano as reuniões do Conselho sejam realizadas a cada dois meses e meio. “Para que a gente possa discutir não apenas as pautas que têm que ser discutidas, aprimoradas, mas para que a gente possa discutir a conjuntura nacional no ano que eu acredito ser o ano mais importante para o Brasil das últimas décadas. É um ano decisivo em que a sociedade brasileira vai ter que definir que país ela deseja construir, que país ela pensa que vai deixar para os seus filhos e para os seus netos, que tipo de democracia que as pessoas vão querer”, disse.

“Foi muito importante a participação do Lula, que é uma forma de demonstrar a importância deste Conselho na construção e acompanhamento de políticas públicas, porque é a voz da sociedade civil organizada, dos movimentos sociais, na defesa da democratização do Estado brasileiro. Lula valorizou isso e enfatizou que o Conselho precisa se reunir mais frequentemente, apontando que a garantia de políticas públicas com participação social é algo que está sempre em xeque, e deixou de ocorrer em governos anteriores”, analisou Bebeto Marques.
Conexão direta
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Guilherme Boulos, destacou a importância da participação social para garantir a democracia.
“Esse Conselho representa a conexão direta entre os movimentos sociais que estão na rua, que estão na ponta, que estão conversando com o povo no dia a dia, com o Governo do Brasil e com o presidente da República. E tem feito um papel fundamental de trazer as suas demandas aqui para o Palácio. Tem feito também um papel essencial de mobilização e diálogo com o nosso povo na ponta. Numa democracia verdadeira, a relação com o povo passa por aprofundar os canais de participação social e popular. A relação do povo tem que ser de escuta constante e de construção conjunta”, pontuou.
Demandas
Os conselheiros apresentaram pautas relacionadas ao trabalho e aos direitos humanos. Milton dos Santos, por exemplo, defendeu o fim da escala 6 por 1. “Queremos trazer um tema que dialoga diretamente com a vida da classe trabalhadora desse país, que é a necessidade do fim da escala 6 por 1 e da redução da jornada de trabalho sem redução salarial. Trata-se de recolocar o tempo de vida do trabalhador e da trabalhadora no centro do projeto de desenvolvimento desse país. Em 2025, agora, o plebiscito popular ouviu mais de 2 milhões de brasileiros e brasileiras em todo o país, e a resposta foi bastante objetiva: a maioria quer o fim da escala 6 por 1 e a redução da jornada de trabalho”, detalhou.
Bebeto Marques, por sua vez, defendeu pautas relacionadas à educação. “Eu também tenho enfatizado que 2026 será o ano de implementação do Sistema Nacional de Educação, com uma maior articulação, um trabalho colaborativo entre municípios, estados, Distrito Federal e a União em defesa da educação pública, e também será o ano de elaboração dos planos municipais, estaduais e distrital de educação”, lembrou o presidente da Apufsc.
“Então, junto com o FNE, a Secretaria Nacional de Participação Social pode ajudar incentivando, facilitando e sempre valorizando a participação de entidades e movimentos sociais nos fóruns municipais, estaduais e distrital de educação, dado que a previsão é de que nesta semana já tenhamos aprovado o novo Plano Nacional de Educação”, concluiu Bebeto.
Imprensa Apufsc
Com informações da Presidência da República
