Por que o conselho de medicina endossa remédios ineficazes

Segundo o Nexo, Parte da categoria e cientistas cobra de entidade atitude enfática contra uso de medicamentos sem eficácia contra a covid-19

O CFM (Conselho Federal de Medicina), autarquia que fiscaliza e normatiza a prática médica no Brasil, tem sido criticado por parte da comunidade médica e por cientistas envolvidos nas discussões sobre a pandemia do novo coronavírus por não condenar a difusão pelo governo federal de medicamentos ineficazes contra a covid-19, como a cloroquina e sua derivada hidroxicloroquina.

O uso desses remédios já foi descartado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelas principais entidades e sociedades médicas internacionais devido ao fato de não terem apresentado benefícios em ensaios clínicos que seguiram as boas práticas preconizadas pela ciência. Além disso, podem causar efeitos colaterais graves.

Nos Estados Unidos, a FDA (Food and Drug Administration, agência federal do Departamento de Saúde), o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) e o NIH (Instituto Nacional de Saúde) não recomendam os medicamentos. A Associação Médica Europeia e a Associação Europeia de Medicamentos seguem a mesma linha.

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