Projeto Livro na Praça retorna na sexta-feira, dia 15, com lançamento da obra “Genocídio na Guatemala”

Edição também marca a última aula de Waldir Rampinelli, diretor da EdUFSC, como docente da UFSC

O projeto Livro na Praça: ler para se libertar, da Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC) realiza a primeira edição do ano na próxima sexta-feira, dia 15. O diretor da EdUFSC, Waldir Rampinelli, apresenta a obra “Genocído na Guatemala: primeiro general condenado na América Latina” de Victoria Sanford, a partir das 18h, no Teatro Carmen Fossari. A edição, que conta com interpretação musical de Daniel Castelan e Marcos Valente, também marca a última aula de Rampinelli como professor da UFSC, após 44 anos de docência.

Segundo a EdUFSC, o objetivo do projeto Livro na Praça, que teve início em 2022, é promover o encontro de escritores e leitores. Nos eventos, a pessoa convidada faz uma fala de cerca de 30 minutos sobre a obra selecionada, utilizando uma linguagem acessível. Durante o encontro também acontecem apresentações musicais, leitura de poemas e outras expressões artísticas. Ao final, há espaço para um debate com os participantes. A editora disponibiliza ainda, uma mesa de livros com preços promocionais para compra.

Sobre o livro

“O crime de genocídio é imputado ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro por muitos setores da sociedade brasileira pela falta de assistência aos enfermos da pandemia, além do total abandono das nações indígenas, com milhares de mortos nos últimos anos. Na Guatemala, em 2013, a juíza Iris Yassmin Barrios Aguilar condenava o primeiro general latino-americano por genocídio. Materializava-se um corajoso castigo àquele que impusera um governo militar brutal e sádico ao povo guatemalteco. Conforme afirmou Noam Chomsky, até então, nenhum outro regime se parecera tanto ao dos nazistas. O general ditador José Efraín Ríos Montt foi sentenciado a 80 anos de prisão pelos crimes de genocídio e lesa-humanidade, pois perseguiu, torturou e massacrou o povo maia Ixil, sob o pretexto de combater a guerrilha e o comunismo. Uma violência disseminada pelos militares golpistas e amparada pelo Departamento de Estado dos EUA e oficiais a serviço da sua Embaixada no país, além da CIA, sempre presente em todos os golpes na América Latina”, diz a sinopse.

Imprensa Apufsc
Com informações Editora da UFSC